segunda-feira, 27 de junho de 2011

Parque Estadual da Pedra Azul - Espírito Santo


Localizado no município de Domingos Martins, no estado do Espírito Santo, o Parque Estadual da Pedra Azul foi criado na década de 1990 com o intuito de proteger seu rico conjunto de belezas naturais. O destaque fica por conta da Pedra Azul, que pode ser vista da BR-262, e da Pedra do Lagarto, formação de granito e gnaisse que fica a 1.882 metros de altura. Pedra Azul é um lugar para ser apreciado sem pressa. A natureza foi generosa com a região, de clima ameno e paisagens exuberantes. A montanha, que é o principal cartão postal de Domingos Martins, muda de cor de acordo com a posição do sol. Não bastassem as formações rochosas exóticas, a localidade ainda conta com uma variada quantidade de espécies vegetais e animais que enchem os olhos dos visitantes mais observadores. Na fauna local, destacam-se espécies como o macaco-prego, o tatu, o tamanduá-de-colete, a jaguatirica, o tucano, a araponga, o veado-catingueiro, o mão-pelada, o trinca-ferro e o sabiá; além de animais ameaçados de extinção como o sagui-da-serra, a onça-pintada e o barbado. A flora predominante na área do parque inclui a vegetação rupestre – que se desenvolve sobre as pedras –, e a Floresta Ombrófila Antimontana – matas influenciadas pelo alto regime das chuvas localizadas acima de 1.500 metros de altitude. Destacam-se as orquídeas, as bromélias, os ingás, os cedros, as cássias, os ipês, as canjeranas, e vários tipos de canela. O parque possui três trilhas abertas à visitação pública: Trilha do Lagarto, Trilha das Piscinas e Trilha da Pedra Azul. O acesso a ele é controlado pelo IDAF - Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do estado do Espírito Santo. As visitas são feitas em grupos de pessoas, acompanhadas por guias e guardas florestais do próprio Parque. Conhecida como a cidade do verde, Domingos Martins é o município mais badalado da serra capixaba. A combinação entre as belezas do parque, a hospitalidade do povo e a arquitetura colonial confere charme especial à região, colonizada por imigrantes alemães e italianos.

Eventos

Sommerfest
É a Festa da Imigração Alemã, que acontece anualmente, sempre em fevereiro, atraindo grande número de visitantes.

Atrações

Trilhas
Do Lagarto
É uma caminhada de 480 metros; dali é possível contemplar o Caparaó e o Parque Estadual Forno Grande.

Das Piscinas
Possui 1.200 metros. De lá se observam nove piscinas naturais escavadas pela ação das águas.

Da Pedra Azul
Percorre 945 metros, permitindo ao visitante contato direto com um paredão rochoso de 500 metros de altura durante o caminho.

Escalada da Pedra das Flores
Ali o visitante tem contato com as águas de belas piscinas naturais. O acesso é controlado pelo IDAF - Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado, visando a máxima preservação local.

sábado, 25 de junho de 2011

Curitiba - Paraná

Curitiba é exemplo mundial em soluções de urbanismo, educação e meio ambiente. São mais de 30 parques e bosques com completa infra-estrutura para recreação e prática de esportes.
Cidade de cultura eclética e fortemente influenciada por imigrantes italianos, alemães, poloneses e ucranianos, dos quais descende a maioria da população. Esse fato é logo percebido por quem chega e nota a arquitetura, a gastronomia e os costumes locais.

Eventos

Festival de Teatro
Acontece anualmente, sempre no mês de março.

Natal de Luz
Evento que conta com apresentações de corais, concursos de presépios e residências decoradas abertas à visitação em dezembro. Existe um ônibus exclusivo que percorre as principais atrações. Para saber mais informações, ligue: +55 (41) 3352-8000.

Atrações

Jardim Botânico
Marca registrada de Curitiba e criado à imagem dos jardins franceses, estende seu tapete de flores aos visitantes logo na entrada. A estufa, em estrutura metálica, abriga espécies botânicas que são referência nacional, além de uma fonte d’água. A mata nativa está ponteada de trilhas para percursos a pé. O Museu Botânico atrai pesquisadores de todo o mundo. Tem espaço para exposições, biblioteca e auditório. Fica na Rua Eng°. Ostoja Roguski, s/n°. Funciona das 6h às 21h, durante o horário de verão; e das 6h às 20h, durante o resto do ano.

Bosque Alemão
O bosque possui vários equipamentos que celebram e divulgam as tradições alemãs. São 38 mil metros quadrados de mata nativa, que faziam parte da antiga chácara da família Schaffer. A réplica de uma antiga igreja de madeira, construída em 1933 no bairro Seminário, com elementos decorativos neogóticos, abriga uma sala de concertos denominada Oratório de Bach. Outras atrações são a trilha de João e Maria, que narra o conto dos irmãos Grimm, uma biblioteca infantil, a Torre dos Filósofos, mirante em madeira que permite vista panorâmica da cidade e da Serra do Mar, e a Praça da Poesia Germânica, com a reprodução da fachada da Casa Mila, construção germânica do início do século, originalmente localizada no centro da cidade. Fica na Rua Niccolo Paganini, esquina com Franz Schubert – Vista Alegre (Jardim Schaffer). O Bosque funciona diariamente, das 6h às 20h; a Biblioteca, das 9h às 17h; a Hora do Conto, aos sábados e domingos, às 14h.

Parque Barigüi
Com 1,4 milhão de metros quadrados de área, é um dos maiores parques da cidade e, seguramente, o mais freqüentado. Não são apenas os moradores da cidade e os turistas que procuram descanso no parque. Preás, socós, garças brancas, gambás, tico-ticos, sabiás e dezenas de outros animais nativos fazem do Barigüi a sua morada. Dentre os equipamentos que o Parque possui, constam: churrasqueiras, quiosques, pistas de bicicross e aeromodelismo, canchas poliesportivas, equipamentos para ginástica, estacionamento, restaurante, parque de diversões, Museu do Automóvel, Parque de Exposições e Centro de Convenções, Estação Maria Fumaça e a sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Fica na BR-277 – Rodovia do Café, Km 0 – Bigorrilho.

Parque da Barreirinha
Considerado o mais belo parque da cidade, lá se pode apreciar araucárias, aroeiras, canelas, bracatingas, pés de erva-mate e outras espécies nativas. Sua área verde, que serve como importante regulador da qualidade do ar da região, é utilizada por estudantes e professores universitários em aulas práticas de Botânica. O Horto Municipal, anexo ao parque, desempenha função científica e educativa – é responsável pela pesquisa e produção de espécimes vegetais. Entre seus equipamentos estão os bosques com mais de 200 mil metros quadrados de vegetação típica, biblioteca infantil, playground, cabana rústica, lanchonete, churrasqueiras e estacionamento. Fica na Avenida Anita Garibaldi, 6010 – Barreirinha. Funciona diariamente, das 8h às 18h.

Bosque Gutierrez / Memorial Chico Mendes / Teatro de Bonecos
No bosque foi implantado, em 22 de março de 1989, o Memorial Chico Mendes, em homenagem ao líder seringueiro amazônico, morto em Xapuri, Acre. São 18 mil metros quadrados de área verde, com trilhas e uma fonte natural que fornece 1.350 litros de água mineral por hora. Contém a Escola Amazônica e o Teatro de Bonecos Dadá. Fica na Rua Albino Raschendorfer, s/n°. – Vista Alegre. Funciona diariamente, das 8h às 18h.

Bosque do Papa
Memorial da imigração polonesa, inaugurado em 13 de dezembro de 1980, no rastro da visita do Papa João Paulo II a Curitiba, em julho anterior. Sua área, de 46.337 metros quadrados, fez parte da desapropriação que envolveu a antiga fábrica de velas Estearina. As sete casas de troncos que compõem o memorial são lembrança viva da fé e da luta dos imigrantes poloneses, com objetos como a velha carroça, a pipa de azedar repolho e a estampa da padroeira, a Virgem Negra de Czestochowa. Em Curitiba, a imigração polonesa começou em 1871. Fica na Rua Wellington Oliveira Vianna, s/n°.- C. Cívico. Funciona Bosque - diariamente, das 6h às 20 h; Memorial – terça-feira a domingo, das 9h às 18h30.

Bosque de Portugal
Homenagem aos laços luso-brasileiros, este espaço destaca-se por uma trilha, acompanhando um pequeno riacho, na qual encontram-se, estampados em azulejos, trechos de poetas ilustres da língua portuguesa, além de uma homenagem aos grandes navegantes lusitanos e às suas descobertas. Fica na Rua Ozório Duque Estrada, s/n°. – Jardim Social. Funciona diariamente.

Farol do Saber / Farol da Cidade
Bibliotecas municipais, situadas em escolas ou logradouros públicos, com acervo referencial de cinco mil livros inspiradas em dois marcos da Antigüidade: a biblioteca e o farol de Alexandria. A construção modular, em estrutura metálica, tem 17 metros de altura e 98 metros quadrados de área construída. Sua divisão interna é simples: o andar térreo - onde estão os livros -, um mezanino e uma escada em caracol, que conduz ao topo da torre, onde fica uma guarita, coberta por abóbada metálica e em cima, um galo. O Farol das Cidades, único no seu gênero, diferencia-se dos demais pelo seu acervo, composto por vídeos e CD-roms, estando equipado com computadores e conectado à Internet e ao geoprocessamento da Prefeitura, com acesso livre e gratuito à população. Fica na Rua João Gava, s/n° - Abranches. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 21 h / sábado, das 9h às 13 h.

Fonte de Jerusalém
É uma homenagem aos 3.000 anos de Jerusalém. A construção em alvenaria e concreto armado tem 14,5 metros de altura e foi projetada pelo arquiteto Fernando Canalli. No topo estão três anjos de bronze, com aproximadamente 600 quilos cada, esculpidos pela artista plástica Lys Áurea Buzzi e que representam as três principais religiões monoteístas do mundo, que crêem na existência de anjos e para as quais Jerusalém é uma cidade sagrada: o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. Fica na Avenida Sete de Setembro, esquina com Avenida Arthur Bernardes – Seminário.

Fonte da Memória
De autoria de Ricardo Tod, a cabeça de cavalo em bronze que caracteriza a fonte homenageia os antigos colonos imigrantes, que com suas carroças vinham desde suas chácaras nos arrabaldes da cidade para vender seus produtos hortifrutigranjeiros no centro. Fica na Praça Garibaldi – São Francisco.

Fonte Maria Lata D’Água
Localizada nas proximidades do Museu Paranaense, em meio ao casario histórico, foi inaugurada em 15 de maio de 1996. Estruturada em concreto, ocupa área de aproximadamente 36 metros quadrados e possui um espelho d’água de 60 centímetros de profundidade. O grande destaque da fonte é uma reprodução da escultura “Água pro Morro”, datada de início dos anos 1940, de autoria de Erbo Stenzel, um dos mais importantes artistas plásticos do Paraná. Fica na Praça Generoso Marques – Centro.

Memorial Árabe
Homenageando a cultura do Oriente Médio, funciona como biblioteca especializada. O prédio lembra o estilo arquitetônico das edificações mouriscas por elementos como a abóbada, as colunas, os arcos e os vitrais. Com pouco mais de 140 metros quadrados de área construída, o Memorial tem o formato de um cubo e está colocado sobre um espelho d’água. No interior da construção, sobre um pedestal de mármore, está a escultura representativa do escritor Gibran Kalil Gibran. Fica na Praça Gibran Khalil Gibran – Centro.

Memorial de Curitiba
Um espaço para a arte e o folclore, a informação e a memória, o passado e o futuro. Construído num terreno irregular, seu projeto arquitetônico permite a criação de espaços e instalações funcionais e criativas. Sua cúpula, em forma de pintura, evidencia o papel de sementeira cultural da obra. Fica na Rua Claudino dos Santos – São Francisco. Funciona de segunda a sexta-feira das 9h às 18h; sábado, das 9h às 13h.

Fonte Mocinhas da Cidade
Situada no cruzamento da Rua Cruz Machado e Alameda Cabral, homenageia o casal e dupla caipira Nhô Belarmino e Nhá Gabriela. Com desenho de Fernando Canalli, possui colunas com pinhões nos capitéis que emolduram quadros de azulejos que mostram os versos da música “Mocinhas da Cidade”, imortalizada pela dupla e gravada pela primeira vez no início dos anos 1950.

Bosque Capão da Imbuia / Museu de História Natural
Com exposição interna de dioramas, animais taxidermizados e vegetais desidratados. Na área externa está o “Caminho das Araucárias”, um bosque remanescente de Floresta Araucária, onde uma passarela elevada percorre uma trilha com 400 metros de comprimento, com 12 vitrines e painéis que mostram as inter-relações dos elementos naturais encontrados na Floresta Araucária e também os vários produtos desta formação vegetal, obtidos e utilizados pelo homem. Fica na Rua Benedito Conceição, 407 / Rua Prof. Nivaldo Braga, 1225 – Capão da Imbuia. Funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h30.

Ópera de Arame / Parque das Pedreiras
É um dos símbolos emblemáticos de Curitiba, com estrutura tubular e teto transparente de grande beleza. Inaugurada em 1992, acolhe todo tipo de espetáculo, entre lagos, vegetação típica e cascatas, numa paisagem singular. A Ópera faz parte do Parque das Pedreiras juntamente com o Espaço Cultural Paulo Leminski, cenário da encenação da Paixão de Cristo e de outros grandes eventos desde 1989, e pode abrigar, ao ar livre, 10 mil pessoas sentadas ou 50 mil em pé. Fica na Rua João Gava, s/n°. – Abranches. Funciona de terça-feira a domingo, das 8h às 22h.

Ordem Rosacruz
A Grande Loja do Brasil da Ordem Rosacruz implantada em 1956 no Rio de Janeiro foi transferida para Curitiba em 1960. O templo faz parte de um conjunto arquitetônico de seis edifícios em estilo egípcio em homenagem aos seus primeiros membros que se reuniam nas câmaras secretas da grande pirâmide. Nos outros edifícios funcionam a administração geral, o auditório H. Spencer Lewis, um memorial com pirâmide e a Loja Curitiba, onde funcionam a biblioteca e o museu com reproduções de peças egípcias de várias dinastias, inclusive papiros e múmias. Fica na Rua Nicarágua, 2641 – Bacacheri. Funciona de segunda à sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h às 17h30; sábado, das 14h30 às 17h.

Parque Iguaçu / Zoológico
É o maior parque urbano do Brasil, com seus 8 milhões de metros quadrados.
Equipado com estacionamentos, quiosques, bar e lanchonete, o parque oferece várias atrações, divididas em sete setores diferentes: esportivo, náutico, pesqueiro, bosques naturais, pomares públicos, santuários ecológicos e zoológico. Neste, pode-se ver mais de mil animais de 80 espécies: aves naturais de toda a América do Sul, répteis e mamíferos das mais variadas origens, preservados num ambiente mais próximo possível de seu habitat natural. Fica na Avenida Mal. Floriano, s/n°. – Alto Boqueirão. Funciona de terça a sexta-feira, das 8h30 às 16h; sábados, domingos e feriados, das 8h30 às 17h.

Parque do Passaúna
Seus 6,5 milhões de metros quadrados estão dentro da Bacia do Passaúna, a oeste de Curitiba. Quase 3,5 milhões de metros quadrados são do lago criado pela represa da Estação de Abastecimento de Água. Muita natureza que se pode olhar de cima do mirante, onde uma vista panorâmica surpreende pela grandiosidade e beleza. Trilhas ecológicas e a Estação Biológica, que já foi uma antiga olaria, valem ser visitadas. Fica na Rua Eduardo Sprada, s/n°. – Augusta. Funciona diariamente.

Parque Tanguá
Inaugurado em novembro de 1996, possui uma área total de 450 mil metros quadrados. Destacam-se, no parque duas pedreiras unidas por um túnel de 45 metros de extensão, que pode ser atravessado a pé, por uma passarela sobre a água. O parque conta ainda com pista de cooper, ciclovia, mirante, lanchonete e o Jardim Poty Lazzarotto. Fica na Rua Dr. Bemben, s/n° - Pilarzinho.

Parque Tingüi
Parte do maior parque ambiental linear do País, implantado às margens do rio Barigüi, recorda os indígenas que ali habitavam, através da estátua do Cacique Tindiqüera. Abriga também o Memorial Ucraniano, homenagem aos imigrantes, na forma de réplica de uma igreja ortodoxa, originalmente construída no interior do Estado do Paraná, a qual abriga exposição de pêssankas e ícones. Fica na Avenida Fredolin Wolf, s/n° / Rua José Casagrande, s/n° - São João. Funciona Parque – diariamente; Memorial – de terça-feira a domingo, das 9h às 18h / Loja de Artesanato – terça-feira a domingo, das 14h30 às 18h.

Passeio Público
Já se chamou Jardim Botânico. Primeiro parque público de Curitiba, foi inaugurado pelo presidente da Província do Paraná, Alfredo d’Escragnolle Taunay, em 2 de maio de 1886. Foi a primeira grande obra de saneamento da cidade, transformando um charco num espaço de lazer, com lagos, pontes e ilhas em meio ao verde. Zoológico pioneiro de Curitiba, abriga até hoje pequenos animais. Seu portão é cópia do que existiu no Cemitério de Cães de Paris. Fica na Rua Luiz Leão, s/n – Centro. Funciona de terça-feira a domingo, das 6h às 20h; o aquário funciona das 9h às 17h, também de terça-feira a domingo.

Praça do Japão
Homenagem aos filhos do “Sol Nascente” que ali se radicaram dedicando-se à agricultura. Existem espalhadas pela praça 30 cerejeiras enviadas do Japão pelo império nipônico e lagos artificiais nos moldes japoneses. Em 1993, foram construídos o Portal Japonês, a Casa da Cultura e a Casa de Chá. Fica na Avenida Sete de Setembro, junção com Avenida Rep. Argentina – Água Verde. Funciona Casa da Cultura – terça- feira a domingo, das 9h às 18h; Cerimônia do Chá – às quintas-feiras das 9h às 16h.

Praça Tiradentes
É a principal de Curitiba, dominada pela Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz, centenária em 1993. Nessa região, em 29 de março de 1693, foi fundada Curitiba. Antigamente conhecida como Largo da Matriz, a praça é o marco zero da cidade. Em 1880, em função da visita do Imperador D. Pedro II ao Paraná, o Largo passou a se chamar D. Pedro II. Nove anos mais tarde, na República, recebeu o nome atual de Praça Tiradentes. É importante terminal de transporte coletivo. É ponto de encontro permanente, de caras lembranças para a memória comum dos curitibanos.

Bosque Reinhard Maack
Inaugurado em 1989, o bosque é uma homenagem da cidade ao geólogo e pesquisador alemão radicado no Paraná, cujo trabalho em muito contribuiu para a preservação do meio ambiente no Estado. O Bosque possui uma área de mata remanescente de araucária, com espécies únicas em toda a região; uma trilha de aventura com brinquedos educativos e ecológicos para crianças; equipamentos para recreação; e casa de educação ambiental. Fica na Rua André Ferreira Camargo, 70 Vl Hauer. Funciona nos finais de semana e feriados, das 8h às 17h.

Rua 24 Horas
A Rua que não dorme é a síntese da cidade que também não dorme. Tem 120 metros de extensão e 12 metros de largura. É formada por 32 arcos em estrutura metálica tubular, marca da moderna arquitetura curitibana. Abriga 34 lojas eternamente abertas, do sanduíche da madrugada ao saque bancário, da farmácia ao florista, da leitura ao leite das crianças. Grande ponto de encontro de turistas e curitibanos que buscam lazer, diversão, boêmia e boas opções gastronômicas. Na Rua 24 horas também é possível ter acesso à Internet, gratuitamente, dia e noite. Para isso, basta o usuário agendar um horário. Fica na entre as ruas Visconde de Nácar e Visconde do Rio Branco – Centro.

Ruínas da São Francisco
Espaço cercado de lendas, na Praça João Cândido. As ruínas são de pedra, do que deveria ter sido a igreja de São Francisco de Paula, nunca concluída. Em 1811 ficaram prontas a capela-mor e a sacristia, mas em 1860 as pedras que finalizariam a construção foram usadas na conclusão da torre da antiga Matriz, atual Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz. Histórias de túneis e piratas povoam o local, hoje dotado de espaços de comércio e lazer, palco e arquibancada, formando as “Arcadas das Ruínas”.

Santa Felicidade
Bairro onde se estabeleceram alguns dos primeiros imigrantes italianos chegados ao Paraná, onde se dedicaram à produção de hortigranjeiros, à plantação de ervas, ao fabrico de vinho e queijo e ao trançado de vime. Quase em frente à igreja está situado o cemitério, com seu inédito panteão constituído por 18 capelas em estilo neoclássico e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico. Merece destaque pela sua arquitetura a Casa dos Gerânios, a Casa dos Painéis, Casa das Arcadas e Casa Culpi. A grande atração de Santa Felicidade é a de ser o bairro gastronômico de Curitiba, com grande número de restaurantes que oferecem comida típica e vinho da colônia. Existem ainda vinícolas e cantinas de vinho, lojas de artesanato e móveis de vime. Fica ao longo da Avenida Manoel Ribas.

Bosque São Cristóvão / Italiano
Local para realização das festas típicas da colônia italiana do bairro, como a Festa da Uva, do Vinho e o 4 Giorni in Itália. Possui estrutura para a instalação de barracas para a venda de alimentos e bebidas, espaço para shows e apresentações folclóricas e uma polenteira. Fica na Rua Margarida Ângela Zardo Miranda, s/n°. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Setor Histórico
Conjunto das mais antigas edificações da cidade. Entre essas construções estão a Casa Romário Martins, do século XVIII e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, de 1737, além dos exemplares arquitetônicos de inspiração alemã, datados da segunda metade do século XIX. Nas manhãs de domingo, as velhas pedras do Largo da Ordem e o calçadão de acesso à Praça Garibaldi, com a Igreja do Rosário, o Relógio das Flores, a Fonte da Memória e a Società Giuseppe Garibaldi, formam o cenário da Feira de Artesanato, animado ponto de encontro com música ao vivo. Fica no Largo da Ordem / Praça Coronel Enéas, Praça Garibaldi – São Francisco.

Teatro Guaíra
Memória viva da cultura multifacetada dos curitibanos, é um dos maiores teatros da América Latina. Já foi Theatro São Theodoro, inaugurado em 1884 na Rua Dr. Muricy e rebatizado, em 1900, como Teatro Guaíra. Foi demolido em 1930 e sua reconstrução, em 1952, já no local atual, foi ligada às comemorações do Centenário da Emancipação Política do Paraná (19 de dezembro de 1953). Só ficou pronto na década de 1970. Tem três auditórios, o maior deles com 2.173 lugares. Fica na Rua XV de Novembro, s/n / Praça Santos Andrade – Centro.

Teatro Paiol
Símbolo da mudança cultural da Curitiba dos anos 1970, inaugurou o processo de reciclagem de uso das edificações de valor para a memória coletiva da cidade. Construído em 1906, o velho paiol de pólvora foi restaurado e reciclado na década de 1970 deste século, transformando-se em teatro de arena. Sua inauguração, em 27 de dezembro de 1971, teve batismo a cargo do poeta Vinícius de Moraes, com uísque e com a música especialmente composta para a ocasião, “Paiol de Pólvora”. Do show inaugural participaram, além do “poetinha”, Toquinho e Marília Medalha. Fica na Rua Chile, esquina com Rua Reynaldo Machado – Prado Velho. Funciona diariamente, das 8h30 às 12h e das 13h às 21h.

Torre das Mercês
Está no ponto mais alto de Curitiba, permitindo uma visão da cidade em 360 graus, de uma altura de 95 metros. É administrada em conjunto pela Telepar e pela Prefeitura de Curitiba, que ali promove sessões de vídeo e fornece orientação turística. Abriga também o Museu do Telefone. Fica na Rua Prof. Lycio Grein de Castro Vellozo, esquina com Rua Jacarezinho – Mercês. Funciona terça-feira a domingo, das 10h às 19h.

Parque dos Tropeiros
Aqui, preserva-se a cultura gauchesca trazida pelos tropeiros que passavam próximo a Curitiba, conduzindo as tropas rumo à Feira de Sorocaba, e que deram origem a várias cidades do Estado. O parque é equipado com instalações apropriadas à realização de rodeios e apresentações de danças típicas. Fica na Rua Maria Lúcia Locher de Athayde, 10.000 – Cidade Industrial. Funciona sábados, domingos e feriados, das 8h às 19h.

Universidade Federal do Paraná
Primeira universidade do Brasil no verdadeiro sentido do termo: conjunto de cursos de nível superior. Foi criada em 1912, na Rua Comendador Araújo, mas ainda na década de 1910 foi transferida para o atual endereço, dominando a Praça Santos Andrade. Fica na Praça Santos Andrade s/n. – Centro. Funciona Não há visitação interna.

Universidade Livre do Meio Ambiente
Em meio ao verde do Bosque Zaninelli, a Universidade Livre do Meio Ambiente fez de Curitiba a primeira cidade do mundo a manter um espaço de estudos e repasse de conhecimentos sobre o meio ambiente e a ecologia à população. O projeto arquitetônico, executado com materiais rústicos, repete na forma e nas cores os quatro elementos da natureza: terra, fogo, água e ar. Apesar da rara beleza, a principal finalidade do espaço é formar no cidadão a consciência ambiental como fator de sobrevivência. Foi criada em 5 de junho de 1991, ocupando o atual espaço - inaugurado pelo oceanógrafo francês Jacques Cousteau – a partir de 1992. Fica na Rua Victor Benato, 210. Pilarzinho. Funciona diariamente, das 7h às 18h.

sábado, 18 de junho de 2011

Bares, boates e shows: o melhor da noite em Las Vegas

Las Vegas é conhecida como a "Disney dos adultos": libertina, kitsch e divertidíssima. Consultando colunistas e figuras proeminentes locais, o jornal americano "USA Today" elegeu as sete melhores atrações noturnas da cidade, entre shows, restaurantes e boates.

1) MELHOR ATRAÇÃO GRATUITA: 

Com 1.214 fontes espalhadas num lago artificial de mais de 32 mil metros quadrados, o balé do resort Bellagio é considerado a melhor atração gratuita da cidade. Diariamente, os jatos d'água rodopiam ao som de clássicos da música pop: são 29 coreografias com duração de dois a cinco minutos. À noite, com iluminação especial, o show fica melhor. Das 20h à meia-noite, o balé das águas acontece a cada 15 minutos. www.bellagio.com

2) MELHOR SHOW: 

Há cinco anos em cartaz, o musical do Cirque du Soleil "The Beatles Love" foi escolhido como a melhor opção de show - somente do Cirque du Soleil, são sete espetáculos em cartaz na cidade. Com um elenco de mais de 50 artistas, o musical foi criado no lançamento do conteúdo remasterizado dos Beatles. O "USA Today" diz que o som é mesmo incrível porque em cada um dos 2.013 assentos há três caixas de som embutidas, além das 300 espalhadas pelo teatro. www.mirage.com

3) MELHOR BAR:  

Fora da Strip, onde se concentram os cassinos, em Downtown você encontra bares que têm mais cara de Manhattan que de Vegas. É o caso do Downtown Cocktail Room, na East Freemont Street. Editor da "Las Vegas Magazine", Jack Houston diz que é "o lugar onde vou quando quero um drinque bem feito, com ingredientes frescos". www.visitlasvegas.com

4) MELHOR RESTAURANTE LOCAL:

Na lista dos bons e baratos, o "USA Today" indica o Firefly da Paradise Road. Mas não pela comida (tapas) nem pelo ambiente (dentro de um shopping), e sim porque é um bom lugar para um happy hour, com destaque para a sangria marinada por três dias (US$3,50). www.fireflylv.com

5) MELHOR RESTAURANTE DE ALTA GASTRONOMIA: 

No MGM Grand Casino, o restaurante do chef francês Joël Robuchon é o único da cidade reconhecido com três estrelas Michelin. O jornal destaca os carrinhos de entradas, com pães feitos ali, e os de sobremesa. Menus com dois pratos saem por US$115; o menu degustação, com 16, custa US$385. www.mgmgrand.com

6) MELHOR BOATE: 

Enquanto as boates de Las Vegas abrem e fecham, a TAO se mantém no topo. Com noites comandadas por celebridades, tem também lounge e restaurante dentro do The Venetian. Uma mesa sai por US$400 num sábado. Em vez disso, o "USA Today" recomenda pegar no bar um TAO-tini (drinque com vodcas de tangerina e de framboesa, rum, suco de cranberry e limão), por US$13, e badalar no terraço, curtindo a vista da Strip e das gôndolas. www.taolasvegas.com

7) MELHOR CLUBE DE STRIP TEASE: 

O Spearmint Rhino se destaca na pesquisa feita pelo "USA Today" por ter uma seleção eclética de centenas de garotas. Hambúrguer, batatas fritas e refrigerante saem por US$4,40. www.spearmintrhinolv.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Blumenau - Santa Catarina


A cidade catarinense que concentra um dos maiores pólos da indústria têxtil do País também gosta de festejar e praticar o ecoturismo. Sede da famosa Oktoberfest, Blumenau está situada no Nordeste do Estado de Santa Catarina, e faz questão de manter todas as tradições e heranças deixadas por seus colonizadores europeus.

O espírito hospitaleiro que paira no ar da cidade chama a atenção de qualquer visitante, seja nacional ou internacional. A influência germânica na arquitetura – que mantém inúmeras casas em enxaimel – se mistura, sem perder o brilho, com as edificações modernas foram ganhando espaço com o passar do tempo. A culinária típica também marca presença, e garante deliciosos momentos de prazer àqueles que gostam de conhecer o novo.

Em um passeio pelas ruas, pode-se ver também a importância dada à preservação do meio ambiente. São serras e morros cobertos pelo verde, conferindo à cidade um toque especial. Esse lado ecoturístico desperta o interesse dos adeptos das cavalgadas – programa sempre presente nos roteiros das propriedades rurais dos arredores da cidade. Blumenau é assim, um convite permanente ao prazer.

Eventos

Oktoberfest - Blumenau em Ritmo de Polca, Chope e Alegria

A maior festa alemã do País foi realizada pela primeira vez em 1984. O evento faz de Blumenau o principal destino turístico do Estado de Santa Catarina no mês de outubro. É uma festa animada, no qual todos podem saborear com tranqüilidade um bom chope e a excelente comida típica alemã ao som das melhores bandas da região. Para obter mais informações, visite o site oficial da festa: http://www.oktoberfest.com.br.

Atrações

Teatro Carlos Gomes e Igreja Matriz

Construções históricas preservadas pelo tempo, que contam um pouco da trajetória da cidade. Ambos ficam na Rua XV de Novembro.

Museu do Cristal

Inaugurado em 1997 para mostrar a história do cristal, a produção de matéria-prima, potes e ferramentas, beneficiamento (pintura, lapidação, serigrafia), design e arte. Fica na Rua Rudolf Roedel, 147, Bairro Salto Weissbach.

Museu da Cerveja – Biergarten

Exibe instrumentos utilizados na fabricação da cerveja, tão apreciada na região. Está localizado na Praça Hercílio Luz.

Museu da Família Colonial

Situado numa construção de 1864, expõe objetos e pertences do fundador da cidade e dos primeiros imigrantes alemães a chegar à cidade. Fica ao lado do Parque Botânico, numa área de quatro mil metros quadrados, com árvores seculares. Localiza-se na Alameda Duque de Caxias, 78.

Igreja do Espírito Santo

Templo evangélico em estilo gótico construído em 1877.

Museu Ecológico Dr. Fritz Müller

Casa de 1867 onde morou o cientista; Atualmente guarda seus objetos e uma das maiores coleções de insetos do mundo. Fica na Rua Itajaí, 2.195.

Vila Itoupava

Fica a 25km do Centro e preserva aspectos autênticos da colonização alemã. A maioria de seus sete mil moradores domina o idioma de origem, e suas casas mantêm o estilo enxaimel – com floreiras, jardins e gramados bem cuidados. Ali é possível encontrar ótimos licores de fabricação caseira.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Novas regras flexibilizam viagens com menores para o exterior

RIO - Uma boa notícia para os pais que estão programando as férias de julho: o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, na semana passada, regras que facilitam viagens para o exterior com menores, já em vigor, válidas para crianças e adolescentes que viajam acompanhados de só um dos responsáveis ou de terceiros. A principal mudança é que, no novo modelo de autorização, não é mais necessário que os pais compareçam ao cartório para reconhecer firma - basta a semelhança com a assinatura reconhecida. Para as viagens dentro do país, as regras continuam as mesmas.

RELATO:Viagem em família para Orlando: nada de férias frustradas

Além de dispensar os pais de irem ao cartório a cada viagem - um problema para casais separados e para pais que moram em cidades diferentes - as normas também liberam a exigência de uma fotografia do menor no formulário. A Polícia Federal (PF) recomenda estipular uma data de validade. Mas no caso de omissão fica instituído o prazo de dois anos. Além disso, a autorização, seguindo modelo estipulado, pode até ser redigida de próprio punho, desde que com letra legível.

A última normalização sobre o assunto, de 2009, vinha dificultando as viagens e sobrecarregando a Vara da Infância e Juventude - órgão a quem os pais requeriam a permissão. Segundo o CNJ, o número de pedidos para autorização de viagem internacional saltou de 64, em julho de 2008, para 173, no mesmo período do ano seguinte, na Vara do Aeroporto do Galeão, no Rio.

A PF disponibilizou um manual em seu site - onde é possível encontrar o formulário padrão - com orientações aos pais. No documento, o órgão ressalta que, mesmo que os responsáveis estejam presentes no momento do check-in, é obrigatório apresentar a autorização. As normas valem para viagens aéreas, terrestres e marítimas.

Outra novidade é que agora há normas para viagens de menores que residem no exterior. O comprovante de residência, emitido pelo consulado, deve agora ser apresentado na ida - sem isso, muitos tinham dificuldade no retorno. Também será possível incluir essa permissão no passaporte da criança.

Para viagens dentro do país, de menores acompanhados de só um dos responsáveis ou de terceiros, nada mudou. Lembrando: não é necessário autorização judicial para adolescentes (entre 12 e 18 anos), nem para menores de 12 anos acompanhados de parentes ou um dos responsáveis, desde que apresentem documentos de identificação que comprovem parentesco.

Fonte: O Globo

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Lençóis Maranhenses

Um dos lugares mais belos do litoral brasileiro fica no Estado do Maranhão: é um mar de dunas que ocupa 70 km da costa e avança 50 km em direção ao interior, os Lençóis Maranhenses. Essa formação revela paisagens impressionantes, feitas de inúmeras lagoas de águas azuis e verdes, que durante o período das chuvas contrastam com as dunas de areia branca, que podem atingir os 40m de altura.

Toda a área faz parte do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, criado em 1981 para proteger os 155 mil hectares que guardam esse ecossistema tão particular. É bastante extenso e não tem estradas de acesso. Para conhecê-lo é preciso enfrentar as dunas e a temperatura elevada, sempre em companhia de um guia local. Pequenas caminhadas podem ser feitas a pé. Mas para caminhadas mais longas, aconselha-se o uso de veículos 4x4 ou, até mesmo, de um tradicional jegue.

O forte calor é compensado pelo banho refrescante nas lagoas cristalinas e nas praias desertas. A Lagoa Azul é a mais famosa por sua beleza. No interior do Parque há também dois oásis, o Queimada dos Britos e o Baixa Grande. E em suas margens há grandes manguezais.

Nas praias, podem-se ver caranguejos e tartarugas marinhas. Já as lagoas, recebem a visita de aves migratórias, como o Maçarico, a Marreca-de-asa-azul e o Trinta-réis, que param ali para descansar e se alimentar.

A aventura dessa visita começa na pequena cidade de Barreirinhas, de onde saem os passeios de barco pelo Rio Preguiças. A melhor época para visitar a região é no período chuvoso - de dezembro a julho - quando as lagoas estão mais cheias e menos quentes.

Atrações:

Lençóis Maranhenses:

A melhor época para conhecer as areias brancas e as enormes dunas é no período das chuvas - entre dezembro e junho - quando as lagoas de águas azuis e mornas, ótimas para banhos, estão cheias. A aventura pode se prolongar para quem deseja conhecer os povoados isolados dentro da área dos Lençóis Maranhenses, como Queimada dos Britos e Baixa Grande. São caminhadas que levam de oito horas a um dia e exigem a presença de um guia experiente. Uma opção é ir até a pequena cidade de Santo Amaro do Maranhão, na outra ponta do Parque – distante 100 km de barreirinhas -, e que tem como maior atrativo a Lagoa da Gaivota. Para chegar lá é preciso alugar um jipe em Barreirinhas.

Passeio de barco:

Para chegar aos Lençóis é preciso descer o Rio Preguiças até a sua foz no mar, a partir de Barreirinhas. Há barqueiros que alugam suas embarcações e servem de guias turísticos. Uma alternativa interessante é utilizar os barcos de linha regular, que fazem várias paradas durante o percurso – quando é possível entrar em contato com o modo de vida da população ribeirinha. A viagem é feita pelas águas verdes do rio, margeado por densa vegetação original, destacando-se as palmeiras de buriti. Em alguns trechos surgem formações de dunas e lagoas semelhantes às dos Lençóis, mas em menores dimensões. Nas margens encontram-se pequenos vilarejos formados de casas simples - algumas com telhados artesanais, feitos de folhas de palmeira - habitadas por famílias de pescadores.

Lagoas:

Há grandes lagoas na área dos Lençóis, como a Lagoa Azul e a Lagoa Bonita. Muito procuradas para banhos têm águas azuis e cristalinas. Podem ser conhecidas por meio de passeios de jipe que partem de Barreirinhas. Para ver a Lagoa Bonita, é necessário atravessar o Rio Preguiças de balsa e, depois, seguir de jipe por uma trilha de areia durante duas horas. Chegando lá, ainda é preciso subir uma duna de 40m de altura para chegar à lagoa – com o auxílio de uma corda de apoio, claro. Para a Lagoa Azul, o percurso é de apenas uma hora até as dunas, e muitas pessoas preferem fazê-lo ao final da tarde, para contemplar o belíssimo pôr do sol que o local proporciona.

Vôo Panorâmico:

Sobrevoar a região proporciona um dos mais belos ângulos de visão da paisagem. Do alto, vê-se a imensidão de dunas brancas entrecortadas pelas lagoas coloridas. O vôo acompanha o leito do Rio Preguiças.

Rio Preguiças:

É o rio que atravessa os Lençóis Maranhenses. Esse nome veio da calmaria de suas águas. Ele deságua em Atins, uma grande colônia de pescadores - onde é possível encontrar pescado e camarão para compra. É rodeado por vegetação nativa, especialmente de palmeiras.

Vilarejo de Caburé:

Local ideal para acampar, pois é banhado pelo Rio Preguiças e pelo mar. Possui também pousadas e restaurantes simples.

Praia de Vassouras:

Praia com 5 km de dunas, entre o mar e o Rio Preguiças.

Farol Preguiças ou do Mandacaru:

Do alto de seus 35m e 160 degraus, é possível avistar o Rio Preguiças, os Lençóis Maranhenses e as brancas dunas margeando o mar do Estado do Maranhão. Localiza-se no povoado de Mandacaru, nos limites do Parque, e funciona de 9h às 12h, e de 13h30 às 15h. O Farol é fechado para visitação segundas, quartas e sextas-feiras.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Veja 10 praias lindíssimas para um Réveillon inesquecível

Agência Andrés Bruzzone Comunicação

Poucos destinos são tão procurados na semana do Réveillon como as praias. No hemisfério sul, auge do verão, o sol, o mar e as festas que estão inevitavelmente associadas ao litoral são atrativos quase irresistíveis para comemorar a entrada do novo ano.

Selecionamos algumas praias paradisíacas para começar 2011 com boas vibrações. Há destinos badalados para quem quer agitos, festas e fogos, como Porto da Barra, em Salvador, e lugares selvagens como a Whitehaven, na Austrália, para quem busca um contato intenso com a natureza.

Também aparecem na lista algumas que não fazem parte dos destinos mais comuns, mas que podem proporcionar um Ano-Novo inesquecível, como a Praia da Costa, no Espírito Santo (Estado cujo litoral é injustamente colocado em segundo plano) e o Parque Nacional Tayrona, na Colômbia, também vítima de injustiças turísticas. Seja qual for sua escolha, não deixe de pular as sete ondas na hora da virada. Pode ser superstição, mas vai que funcione...

De cara, um destino brasileiro manjado, mas nem por isso menos belo: Ipanema, no Rio de Janeiro. Mundialmente conhecida pela música 'Garota de Ipanema', de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, a praia é uma das mais badaladas do Rio e tem a fama de lançar moda e movimentos culturais. Antiga vila de pescadores e berço cultural da cidade, Ipanema significa "água perigosa" em tupi-guarani; etimologia à parte, o mar é ótimo para de surf e bodyboarding. Na areia, frescobol e futevôlei estão entre as práticas mais comuns. Além, é claro, da paquera.

Agora, algo menos conhecido. Localizada em Vilha Velha, a 5km da capital Vitória, a Praia da Costa, no Espírito Santo, é do que são feitos os Réveillons memoráveis. Além do mar azul e da areia amarelada que fazem dela uma das melhores praias do Estado, ainda tem uma excelente rede hoteleira e estrutura para receber turistas. Há um belo calçadão com ciclovia, restaurantes chiques com pratos típicos e quiosques à beira-mar, ideais para tomar uma cerveja ou água de coco e comer uns petiscos no final da tarde. Na noite da virada, a praia costuma ser uma das mais agitadas da cidade, com shows pirotécnicos e atrações musicais. Não deixe de apreciar a vista do morro do Moreno, área de preservação ambiental de onde é possível saltar de parapente.

Em Salvador, na Bahia, fica Porto da Barra, praia ideal para nadar pela manhã ou tomar aquela cerveja gelada no final da tarde. Também vale para rechear o álbum de fotos de cenários arquitetônicos. Localizada bem na entrada da magnífica Baía de Todos os Santos, a praia tem uma pequena fortaleza branca em estilo colonial em uma extremidade e uma igreja edificada sobre um monte na outra.

Se a pegada for mais contato com a natureza, vale considerar uma virada de ano na Praia do Leão, em Fernando de Noronha. Fica ali a principal área de desova de tartarugas marinhas no arquipélago, além de ser a maior praia em extensão da região. A água quentinha, as piscinas naturais e os esguichos que se assemelham a gêiseres são algumas das particularidades que fazem dessa uma das praias mais apreciadas do local.

E não há nada de bravo aqui, nem mesmo o mar: o lugar só recebeu esse nome devido ao enorme rochedo que se assemelha a um leão deitado e parece proteger a praia.

Destinos internacionais

Há dezenas de candidatas para o título de melhor praia da Austrália, mas Whitehaven, em Queensland, é uma das favoritas a cartão postal do país. Imagine-se caminhando pela sua areia de sílica branca e fina, rodeada pela água morna azul claro, com a floresta tropical ao fundo, além das diversas ilhas espalhadas a sua volta. Ao chegar, aconchegue-se à sombra das árvores e sinta o prazer de ter um pedaço desabitado do paraíso só para si.

Se o que você procura no Réveillon é tranquilidade, a Ilha de Zanzibar, a joia da costa leste africana, na Tanzânia, é o lugar perfeito. Com seu comércio de especiarias, a antiga e labiríntica cidade de pedra é cercada de 30 praias, quase todas lindas de morrer. E uma das melhores é Nungwi, que fica perto da ponta norte da ilha. O litoral tem uma inclinação que permite que a água cor de safira, a areia branca e o acúmulo de corais se abram em um mar calmo, que é o habitat de milhares de animais marinhos. Quem já caminhou pelas praias do sul do Quênia e do norte da Tanzânia sabe que a areia é um pó tão branco e fino que chega a ranger entre os dedos do pé.

Na pouco conhecida região da Micronésia, fica escondido um tesouro: a Praia Ulong Chanel, na ilha Palua. De areia branca e o fundo do mar visível mesmo a muitos metros de distância da areia, passa a impressão de ser um pedaço do paraíso. E tem coisa melhor do que entrar em 2011 em um local assim? A ilhota é um dos melhores lugares para se mergulhar na Micronésia, com uma imensa variedade de peixes no local. Não deixe de apreciar a vista das diversas ilhas em formato de cogumelo que a rodeiam.

Caso você queira algo mais intimista, as Ilhas Palawan, nas Filipinas, podem ser uma boa. O arquipélago tem praias inconcebivelmente exóticas e tipicamente tropicais. São ilhas calcárias irregulares com rios subterrâneos, enseadas rochosas, mata virgem e areia tão branca que parece açúcar. Honda Bay, que inclui várias ilhotas, como Cannon, Ilha do Bastão e Ilha Starfish, é uma das praias mais populares. Um passatempo em Palawan é tentar encontrar sua própria praia deserta para aproveitar a virada.

Já os espíritos mais aventureiros talvez queiram se imaginar pulando sete ondas no Parque Nacional Tayrona, na Colômbia. Se você espera encontrar por lá uma praia ao clássico estilo caribenho, com areia branca e águas azuis muito calmas, cabanas para turistas, terá uma surpresa ao chegar em Tayrona e ser recebido pelo mar bravio, que quebra nas rochas do tamanho de casas espalhadas ao longo da praia semideserta. Nos últimos dez anos ela tem se tornado cada vez mais popular, mas graças a seu status de parque nacional, há seguranças para assegurar a preservação do local. A praia é isolada e o local é ideal para quem busca sossego - mas sempre pode rolar um agito nos campings que a rodeiam.

Se nada disso pareceu suficientemente exótico, vá a Arambol, no controverso Estado de Goa, na Índia. Para alguns, é o santo graal do hedonismo hippie. Para outros, representa os piores excessos do turismo moderno. Arambol, praia ao norte do Estado, tem um clima riponga, mas a faixa de areia é tão espetacular e arrebatadoramente bonita que conquista até o mais cínico dos viajantes. A praia é tão grande que é fácil encontrar seu cantinho privado na areia e curtir tranquilamente seu Réveillon.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Belém - Pará

Em Belém as pessoas costumam perguntar “Você vai sair antes ou depois da chuva?”. Quem não conhece o Estado do Pará pode até estranhar a brincadeira, mas ela é bastante comum na região. Devido ao clima quente e úmido, chove praticamente todos os dias. E por mais incrível que isso possa parecer, a chuva cai quase com horário marcado: por volta das 3h da tarde. A capital paraense atrai a atenção por diversas razões. As frutas deliciosas, que só existem ali; os traços marcantes da cultura indígena; construções arquitetônicas incríveis; além de uma cultura popular riquíssima. Na “cidade das mangueiras” – como é carinhosamente chamada pela população local – após a reforma realizada em suas praças, parques e museus do século passado, parte da história brasileira pode ser vista de perto. A Cidade Velha abriga lembranças de uma época anterior ao ciclo da borracha, que estão estampadas nas ruas estreitas e nos casarões com fachadas de azulejos, e que datam do século XVII. Um passeio pela cidade pode conduzir o visitante a uma viagem pelo tempo. Em Belém você também pode aproveitar o encanto da mata nativa. Inspirado no "Bois de Boulogne" (Paris), o Bosque Rodrigues Alves mostra um pouquinho da bela Amazônia. Há deliciosos locais para caminhadas, piqueniques ou simplesmente para desfrutar do convívio com a natureza. No entanto, o maior atrativo da cidade é o Mercado Ver-o-Peso. O local tem esse nome porque, no período colonial, eram feitas ali as verificações do peso das mercadorias, que chegavam pelo porto ao lado. Hoje, é um lugar onde se encontra de tudo. As maravilhas de Belém esperam por você. Venha, e vire fã!

Eventos

Círio de Nazaré
Além das lendas da morena Iara e da Vitória Régia, Belém é conhecida pela festa do Círio de Nazaré, que acontece anualmente no mês de outubro. A procissão, que hoje reúne cerca de 1,5 milhões de fiéis, é uma das maiores manifestações católicas do País. Tocar a corda presa à berlinda de Nossa Senhora de Nazaré é a maior prova de devoção à santa.

Atrações

Basílica de Nossa Senhora de Nazaré
Construída em 1852 exatamente no local onde a imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi encontrada pelo caboclo Plácido, a Basílica de Nazaré é uma combinação harmônica de elementos decorativos espalhados por todos os lados. Em seu interior existem 32 colunas de granito; 54 vitrais feitos na França e que contam a história do Círio; 38 medalhões em mosaico, produzidos no Brasil e em Milão; e 19 estátuas em mármore carrara, algumas delas esculpidas por Antônio Bozzano. Nas peças são encontradas figuras barrocas, em estilo clássico e até em arte renascentista. A Basílica fica na Praça Justo Chermont.

Teatro da Paz
O mais importante do Estado do Pará, e um dos mais conceituados do Brasil. Ostenta e simboliza a riqueza dos tempos áureos da borracha. Seu projeto foi elaborado no estilo neoclássico. A construção começou em 1868, mas só terminou seis anos depois, em 1874. Possui sala de espetáculos com 1.100 lugares, obedecendo ao critério teatral italiano. A casa possui aparelhagem moderna de som e luz, além de refrigeração Central. Está localizado na Rua da Paz, Praça da República.

Museu Emílio Goeldi
Reconhecido há tempos como um dos mais importantes centros de pesquisa científica do Brasil, dedica-se ao estudo da flora e fauna Amazônica. Dali saíram também importantes estudos sobre os povos indígenas, primeiros habitantes da região. No parque zoobotânico o visitante vai poder conhecer e admirar mais de três mil amostras de plantas cuja incidência se dá na região, além de 700 tipos de madeiras e um pequeno zoológico. O aquário e a exposição permanente de artefatos, resgatados pelo esforço da instituição em decifrar a etnografia da região, completam a coleção que oferece ainda um painel evolutivo da ocupação da Amazônia. Fica na Rua Magalhães Barata.

Museu de Arte Sacra
Primeiro no gênero em toda a região Amazônica, funciona no conjunto formado pela Igreja de Santo Alexandre e o Palácio Episcopal, no Bairro da Cidade Velha – núcleo que deu origem à cidade. Detentor de um rico acervo com mais de 300 peças de arte sacra, é considerado um dos mais importantes do País. Possui espaços específicos para exposições permanentes, Galeria Fidanza, Café do Museu e Boutique Empório das Artes. Está na Praça Frei Caetano Brandão, Cidade Velha.

Mercado Ver-o-Peso
Criado em 1688, surgiu quando os portugueses resolveram cobrar imposto de tudo que entrava e saía da Amazônia. Apesar de parecer um grande varejão, a mistura de cores, cheiros e objetos é muito interessante, além de folclórica. Ali, encontram-se ervas medicinais, diversas frutas regionais, artesanato, utilidades domésticas, carnes, peixes e temperos. O Ver-o-Peso reúne duas mil barracas e camelôs por toda parte; e fica nas proximidades do antigo Mercado de Ferro, junto ao cais.

Bosque Rodrigues Alves – Jardim Botânico
Inspirado no Bois de Bologne, de Paris, o Bosque Rodrigues Alves é um pedaço de floresta Amazônica preservado no meio da cidade. Em uma área de 16 hectares, em plena Avenida Almirante Barroso – uma das mais movimentadas da cidade – há 2.500 espécies nativas, um orquidário, lagos, grutas, cascatas e até uma réplica de montanha. Podem ser vistos animais de pequeno porte característicos da região, como macacos-de-cheiro, cotias e araras.

Complexo Estação das Docas
Reabriu as janelas de Belém para a Baía do Guajará. O projeto de restauração abrange a área de antigos armazéns da Companhia de Docas do Pará. Trata-se de estruturas metálicas pré-fabricadas na Inglaterra e que foram montadas no início do século XX em Belém. São 18 mil metros quadrados de área urbanizada, com serviços de bar-café, restaurantes diversos, lojas, agências de turismo, bancos, além de auditório e dois memorais: Memória do Porto e Memória da Fortaleza de São Pedro Nolasco. Há, ainda, uma estação fluvial e extensa área externa.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Penedo - Alagoas


Penedo ergue-se imponente sobre o rochedo às margens do Rio São Francisco, como uma das mais bonitas e antigas do Brasil. A cidade impressiona seus visitantes pelo rico patrimônio histórico e cultural, que pode ser visto em igrejas, conventos e palacetes do século XVII e XVIII. Todas as construções proporcionam uma verdadeira viagem ao passado do Brasil Colonial.

A contribuição dos colonizadores portugueses e holandeses e dos missionários franciscanos pode ser constatada na arquitetura barroca de conventos e igrejas que fazem da cidade Patrimônio Histórico Nacional.

Penedo ostenta beleza e história, que podem ser conferidas numa visita aos conventos Nossa Senhora dos Anjos e Nossa Senhora das Correntes. Há também a Igreja de São Gonçalo Garcia, onde se encontra um conjunto de imagens em tamanho natural, representando os passos da Paixão de Cristo.

A cidade ainda oferece aos seus visitantes uma linda imagem de todo litoral Sul do Estado de Alagoas, com praias, rios e lagoas, que escondem encanto e mistério. O artesanato é um dos principais destaques da cidade e atrai diversos turistas em busca de esculturas em madeiras, pedra calcário, gesso e barro.

Eventos

Festa do Bom Jesus dos Navegantes
É a maior festa religiosa do Estado de Alagoas. O ponto alto é a procissão fluvial de Bom Jesus dos Navegantes, em que cerca de 100 barcos navegam pelo rio São Francisco. Mais de 100 mil pessoas participam. Ocorre no segundo domingo de janeiro.

Festival de tradições populares (abril)
Banda de pífanos e concertos de violinos animam a cidade por uma semana.

Penedo Fest (Outubro)
Carnaval fora de época que agita a cidade com bandas de axé e seus trios elétricos.

As pousadas e hotéis de Penedo são simples e integrados ao ambiente histórico da cidade. Há opções de vários níveis de preço.
Penedo tem bons restaurantes especializados em comidas típicas da região, como ensopado de jacaré, pirão de pitú, escabeche de piranha e peixada preparada especialmente com surubim, o principal peixe do Rio São Francisco. 
Confira opções de pousadas, hotéis e restaurantes nos sites abaixo: http://www.canalpenedo.com.br/ondecomer.php http://www.canalpenedo.com.br/ondehospedar.php

Atrações

Igreja Nossa Senhora das Correntes
No movimento abolicionista, os escravos usaram a igreja como refúgio - à esquerda do altar, pode-se ver a passagem secreta onde eles ficavam até receber uma carta de alforria falsificada e, assim, fugir para Palmares. Construída em 1720 para ser uma capela privativa da família Lemos, a Igreja Nossa Senhora das Correntes é considerada por Germain Bazin, diretor do Museu do Louvre de Paris, a mais bela do Brasil.

Igreja Nossa Senhora dos Anjos e Convento São Francisco
Obra construída a partir de 1660 sobre as ruínas do forte de Nassau, com pinturas em ouro nos altares e na coroa portuguesa, em cima da nave principal. O púlpito é decorado com pátina dourada e concha de jacarandá. O Convento guarda a belíssima escultura "Senhor Glorioso".

Catedral de Nossa Senhora do Rosário
A Igreja apresenta duas torres simétricas separadas por um frontão decorado por três vitrais franceses. No interior, arcos romanos, nichos greco-romanos e a capela do Santíssimo Sacramento a tornam um monumento que enche os olhos.

Oratório da Forca
Construção colonial de 1769, destinada às orações dos escravos condenados à morte, que rezavam à espera da chegada do carrasco.

Paço Imperial
Sobrado que hospedou o Imperador Dom Pedro II em sua visita à Penedo em 1859.

Mirante da Rocheira
Antigo porto da cidade. Do local pode-se ver, na outra margem do rio, a cidade de Santana de São Francisco (Estado de Sergipe).

Casa de Penedo
Museu que revela a história da cidade e da vida do Barão de Penedo (1815 - 1906), diplomata no Império e na República.

Teatro Sete de Setembro
Inaugurado em 1884. Propriedade da Imperial Sociedade Filarmônica Sete de Setembro, cujo título de Imperial foi concedido pelo Imperador Dom Pedro II. Foi o primeiro teatro construído em Estado de Alagoas.

Rio São Francisco
O Rio São Francisco é uma atração à parte, com suas canoas impulsionadas por velas duplas, e lanchas e balsas que fazem o transporte de pessoas e mercadorias entre as cidades ribeirinhas. O nascer e o pôr do sol, refletindo nas águas, formam um cenário inesquecível aos privilegiados espectadores. Além de sua aptidão natural para o lazer, com pequenas praias e ilhas de areia fina, do Velho Chico também permite a prática de esportes como a pesca, passeio de barco, canoa, etc.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Maragogi - Alagoas


Principal destino do Estado de Alagoas depois da capital, atrai visitantes de Maceió e Recife. Possui praias de ondas calmas, recifes e uma grande piscina natural conhecida por Galés. Da praia de Japaratinga, ao sul, uma balsa atravessa o Rio Manguaba para Porto das Pedras, local com praias desertas.

Maragogi inicialmente era um povoado chamado Gamela. Em 1887, foi elevado à categoria de Vila e passou a chamar-se Isabel, em homenagem à princesa que aboliu a escravidão no Brasil. Mais tarde, em 1892, recebeu o nome de Maragogi por causa do rio que banha o local. O nome, segundo historiadores, provém de Marahub-gy, ou rio das Maraubas. A cidade tem clima tropical quente e úmido, com temperatura média anual de 27º C.

Em Maragogi há muitos hotéis, pousadas e privês, que vão desde os mais simples aos mais sofisticados.
Na culinária, uma excelente opção é saborear peixes e frutos do mar fresquinhos. Nos bares e restaurantes há várias opções, desde robustas lagostas e camarões a variadas espécies de peixes e moluscos, preparados e servidos das mais diversas formas. Para saber mais visite: http://www.maragogionline.com.br/culinaria.htm

Salinas do Maragogi Resort

Planejado para garantir conforto e funcionalidade, o Salinas foi construído de modo integrado à paisagem, proporcionando a sensação de pleno contato com a natureza.

As praias de Maragogi têm ondas fracas, recifes e areia fina. Na maré baixa, formam-se bancos de areia com piscinas naturais, conhecidos como Croas (a 5 km da costa) e Galés (a 6km). Jangadas e barcos levam os turistas até lá. Ao Sul, entre a Vila de Japaratinga e o Pontal, localizam-se as praias menos urbanizadas e as falésias de 20 m de altura. Há um passeio de barco que leva a recifes localizados a 6 km da costa. A praia de Maragogi fica próxima ao Rio Maragogi, com ondas fracas, areia fina e batida e recifes

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Caruaru, no agreste de Pernambuco, vai bem além das festas juninas e surpreende com um dos mais importantes centros artísticos do Nordeste


Caruaru não foi feita para viajantes amadores, muito menos para aqueles acostumados com o turismo de fácil assimilação dos tours apressados de um dia, como os que acontecem em alguns destinos do litoral nordestino.

Localizada em pleno agreste pernambucano, "nas entranhas do nordeste" como descreveu certa vez um cordelista local, essa cidade a 130 km de Recife custa a conquistar os mais apressados e vai se deixando revelar aos poucos. Sua gente é tão cativante quanto os bonecos de barro de Vitalino, o mestre que colocou a região na rota internacional da arte figurativa; suas histórias são tão variadas quanto a (agradável) prosa sem fim de personagens históricos como o Mestre Eudócio, considerado Patrimônio vivo de Pernambuco; e seu ritmo é tão alucinado quanto a poesia de cordel ou o duelo dos antigos repentistas da feira mais famosa do Brasil.

Que fique bem claro desde o início: o centro dessa cidade de pouco mais de 300 mil habitantes oferece poucos atrativos turísticos fora da época da Semana Santa e do famoso São João. No entanto, um mergulho em suas manifestações culturais faz do destino uma das mais interessantes e ricas viagens em todo o Estado. E avisem logo os desinformados: opções não devem faltar.

Garantida durante todo o ano, a atração mais famosa é a Feira de Caruaru, considerada uma das maiores feiras ao ar livre do Brasil. Iniciado no final do século 18, esse tradicional centro comercial abriga, atualmente, 13 feiras temáticas em seu interior com uma variedade de produtos que impressiona. Assim como descreveu o mesmo cordelista Luciano Dionízio, ?o que buscaste e não viste, com certeza não existe, nem na Terra nem em Marte?. Por isso é lá que o visitante encontrará diversas opções de trabalhos artesanais, roupas e acessórios, animais, alimentos, importados e até um museu dedicado a mais internacional das literaturas regionais: o cordel.

Outro evento de peso é o famoso São João que com Campina Grande, na vizinha Paraíba, disputa o título de o Maior São João do Mundo. É em junho que toda a cidade se transforma em um imenso arraial com vilas cenográficas inteiras dedicadas ao forró e com barracas de comida típica. E mesmo depois do final desse evento que chega a durar pouco mais de um mês, a cidade parece passar o restante do ano sob a sombra e perspectivas do São João seguinte.

No entanto, a apenas sete quilômetros do caos do centro de Caruaru, a tranquilidade de Alto do Moura, um bairro vizinho com ares de cidadezinha do agreste, leva o visitante a um cenário em que o principal atrativo é uma rua central de paralelepípedos que parece ter parado na época em que Mestre Vitalino sujava as mãos de barro para dar vida a essa arte que, décadas mais tardes, levaria seu nome e o de Pernambuco para o resto do mundo.

Aliás seu ofício parece vivo em cada uma daquelas casinhas simples e coloridas que abrigam ateliês de artistas (famosos ou anônimos) que têm Vitalino como a principal inspiração. É ali que o visitante se delicia com as histórias ouvidas nos ateliês de outros nomes, internacionalmente, conhecidos como Marliete Rodrigues, Mestre Galdino (e seu surrealismo improvável para terras agrestes) e Manuel Eudócio, declarado Patrimônio Vivo do Pernambuco pelo governo local e um exímio contador de deliciosas histórias sobre a época em que começava a aprender sobre arte figurativa com o mestre mais famoso do bairro.

A arte figurativa de Mestre Vitalino, marcada por bonecos de barro que reproduzem cenas cotidianas, deu ao lugar o título de maior centro de artes figurativas das Américas. A região abriga ateliês de mais de 200 artesãos e histórias suficientes para convencer o forasteiro a deixar-se ficar por mais alguns dias.

Em Caruaru, viajante apressado come cru ou sequer tem a chance de provar uma das mais deliciosas imersões culturais da região.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Canoa Quebrada


Localizada no distrito de Aracati, a Vila de Canoa Quebrada oferece aos visitantes variadas opções de lazer. Durante o dia, além da beleza da praia, há muita sombra e os serviços dos vários quiosques de carnaúba, cobertos com palha, que ficam a beira mar. Há também passeios de bugue pelas dunas com descida de "skibunda", jangadas, cavalos, "parajipe", “banana-boats” e muitas lojinhas de souvenires.

Há muitas pousadas de diferentes níveis; e vários restaurantes das mais diversas especialidades, com flexíveis horários de funcionamento. Além de uma agitada vida noturna, com boates e "night-clubs" que funcionam desde as 23h30 até o amanhecer.
Nos últimos anos, um projeto de urbanização modificou bastante a cara da Vila. A rua principal, conhecida como Broadway, recebeu calçamento e passou a concentrar grande parte das novidades e atrações. Por sua vez, a praia conservou trechos sem casas ou barracas, atraindo muitos turistas estrangeiros, principalmente no mês de agosto.

Atrações:

Majorlândia:

Fica a 12 km de Aracati, em meio a um denso coqueiral. O acesso é fácil, todo em pista asfaltada. Dispõe de várias barracas à beira-mar, além de restaurantes que servem mariscos como prato principal. Durante o dia, além das praias, é possível desfrutar passeios de bugue e “banana-boat”, entre outros. Ao fim do dia, pode-se observar um lindo pôr-do-sol do alto do Morro do Urubu.

Gruta Cajazeiras:

Distante 40km de Aracati. São três grutas localizadas numa grande área de formações rochosas. O acesso é difícil, tornando o local uma excelente opção para a prática do turismo esportivo de aventura. Não vá até lá sem antes entrar em contato com a Secretaria do Turismo e Meio Ambiente do Aracati, e contratar os serviços de um guia.

Cruz as Almas:

Situado à entrada sul de Aracati, o monumento é uma coluna de alvenaria encimada por uma cruz. Foi construído no local onde antes havia um pelourinho, em memória dos escravos que morreram no local. Em tempos mais remotos, o povo costumava rezar terços e novenas e fazer romarias à Cruz das Almas, que nessas noites se iluminava com as lanternas coloridas e velas dos devotos pagadores de promessas.